A partir da esquerda Oscar Raabe presidente da ABRACAL Joao Bellato Jr SP e Anselmo Vasconcellos MG

Indústria paulista elogia Enacal e avalia 2014 para o calcário

 

A partir da esquerda Oscar Raabe presidente da ABRACAL João Bellato Jr. SP e Anselmo Vasconcellos MG

Evento aconteceu em novembro, em Araxá, Minas Gerais
Foto: Divulgação

Associados do Sindicatodas Indústrias de Calcário e Derivados para Uso Agrícola do Estado de São Paulo (Sindical) participaram do Encontro Nacional dos Produtores de Calcário, encerrado no último dia 30 de novembro, em Araxá, Minas Gerais.

O conteúdo do evento ganhou elogios dos produtores paulistas. Ao mesmo tempo, eles consideram importante que medidas sejam adotadas para que o setor apresente melhores resultados em 2014, após dificuldades nos últimos meses.

O presidente do Sindicato das Indústrias de Calcário e Derivados para Uso Agrícola do Estado de São Paulo (Sindical), João Bellato Júnior, avaliou as discussões como importantes para o setor. “Ajudam a agregar valor ao nosso negócio, além de contribuir com a agricultura nacional”, disse.

Segundo Bellato, qualquer aumento de demanda por parte dos produtores rurais será prontamente respondido pela indústria paulista, que apresenta ociosidade no seu parque. “Há espaço para ampliarmos nossa produção sem precisar de novos investimentos”, afirmou.

“Encontros como esses apresentam as tendências do mercado. Empresas concorrentes participam, mas em alguns pontos apresentam interesse comum. Daí sempre é bom participar”, disse Estevão Bittencourt Granjo, do Calcário Amaral Machado, de Saltinho (SP).

Cana

Já Arnaldo Carabolante, do Calcário Itaú, aponta a diversidade das culturas como ponto de debate, tendo em vista o comportamento de mercado de cada uma delas.

“Na região onde é mais forte o plantio de soja, 2013 foi bom. Nas áreas onde predominam o café, como em Minas Gerais, e a cana de açúcar, em São Paulo, os resultados não animaram”, avaliou Arnaldo.

O Itaú integra o grupo Votorantim, com uma visão que inclui outros estados. Já a Amaral Machado tem seu leque de vendas concentrado em São Paulo. Apesar disso, Estevão confirma a fala de Arnaldo, quando o assunto é cana.

“O ano de 2013 foi fraco, em função de tudo que ocorreu com o preço do álcool. Esse reajuste anunciado agora talvez dê um alento, mas a Petrobras segue com dificuldades, o que reflete no ânimo do usineiro”, avaliou Estevão. “O setor sucroalcooleiro complicou demais os nossos resultados em 2013”, ratificou Bellato.

Para Arnaldo, o comportamento do mercado mundial reflete nos resultados. Porém, ele avalia que encontros servem para checar dados que apontam tendências. Um deles é a área plantada.

Estevão, por sua vez, destaca o aprendizado vindo dos encontros. “O que se está fazendo na indústria de calcário em outros estados pode interessar a nós, paulistas”, disse o dirigente da M&G Mineração de Calcário Ltda., que espera que mais empresas participem dos próximos eventos.

 

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