Sindical pede burocracia menor na renovação da carteira de blaster
O Sindicato das Indústrias de Calcário e Derivados para Uso Agrícola do Estado de São Paulo (Sindical) levou à Secretaria de Estado da Segurança Pública pedido de menor burocracia nas atividades de extração.
O pedido foi feito pelo presidente do Sindical, João Bellato Júnior, durante reunião realizada na sede da Fiesp, em São Paulo. O encontro ocorreu no último dia 22 de março e tratou de vários temas, entre eles os produtos controlados cujo acompanhamento técnico é feito pela Polícia Civil estadual.
O secretário de Estado da Segurança Pública, general João Camilo Pires de Campos, e o delegado Geral do Estado de São Paulo, Ruy Ferraz Pontes, estavam presentes.
Também participaram Marcos Ricardo Parra, delegado responsável pelo Serviço Técnico de Produtos Controlados, e Luiz Fernando Saas, assessor dessa área junto à secretaria.
Segundo a Polícia Civil, cerca de 380 produtos têm o uso controlado no estado. Dentre estes, estão os explosivos e seu acessórios, que são utilizados – mas não armazenados – pelas empresas que atuam com calcário.
“Levamos uma reivindicação dos associados. Nosso pedido foi no sentido de que a renovação de carteira de blaster, de cabo de fogo, se dê a cada dois anos, assim como a renovação do Certificado de Registro do Exército e o Plano de Segurança do Exército”, contou Bellato.
O blaster é a pessoa que organiza e conecta os explosivos e acessórios empregados no desmonte de rochas. A profissão é regulamentada por legislação.
Segundo o presidente do Sindical, a validade anual traz inúmeras demandas às empresas que se utilizam de cabos de fogo. “São várias idas a São Paulo, seja para a inscrição no processo, feitura da prova e retirada do documento”, relatou.
A secretaria deve apresentar um parecer em breve.
