Impulsionado pela troca de cultura, consumo de calcário cresce 8% em SP

O consumo de calcário pelo agronegócio do estado de São Paulo teve uma alta de 8% ao longo dos últimos 2 anos. Mudanças nas culturas em função do mercado geraram esse número. Melhorias tecnológicas também fizeram com que a aplicação do insumo tivesse alta no estado, em razão da necessidade de um melhor manejo do solo.

Porém, São Paulo deveria ter aplicado mais do que os 5,3 milhões de toneladas em 2019, segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Calcário do Estado (Sindical), João Bellato Júnior, que também preside a associação nacional do setor, a Abracal. A estimativa é que seriam necessários pelo menos 8 milhões de toneladas de calcário no estado.

Ao lado das novas tecnologias, a reforma dos canaviais deveria ser um dos impulsionadores, mas a queda no consumo de etanol esse ano afetou o setor. A expectativa é que os preços do açúcar estimulem a cadeia produtiva novamente.

Os dados anuais de consumo são divulgados pela Abracal sempre no final do primeiro semestre – clique aqui.

Em 2018, São Paulo havia consumido 4,9 milhões de toneladas de calcário.

“A substituição de parte dos campos de citricultura por grãos e cana-de-açúcar foi um dos motivos da alta de 2017 para cá”, disse Bellato. Outra parte veio da volta dos produtores para os grãos, principalmente daqueles que haviam migrado para a cana.

Sobre a pandemia, Bellato avalia que impactará o consumo em 2020, e os números do ano passado devem se repetir.

Clique aqui e veja o vídeo da Abracal, em que Bellato fala sobre o consumo paulista.

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