Da lavoura à pastagem, produtores relatam os benefícios do calcário

 

O agronegócio brasileiro tem resultados positivos. Um dos seus parceiros é o calcário agrícola, produto que festejou sua data nacional no último dia 24 de maio. A aplicação gera melhor rendimento, segundo relato de produtores tanto nas culturas como nas pastagens. 

Os benefícios gerados pela aplicação na lavoura e nas pastagens começam pela maior produtividade, sinônimo de melhores rendimentos para os donos de terra, independente da extensão da área. A aplicação amplia ainda a ação dos defensivos agrícolas, hoje um dos itens mais caros na cadeia do agronegócio.

O presidente do Sindical (Sindicato das Indústrias de Calcário Agrícola do Estado de São Paulo), João Bellato Júnior, aponta: “a correção do solo garante benefícios para o agricultor, como a melhor qualidade dos produtos”.

A Associação Brasileira dos Produtores do setor, a Abracal, estima que o País tem potencial para 70 milhões de toneladas de calcário por ano, mas nas lavouras e pastagens chegam 35 milhões.

Por sua origem, a terra no Brasil requer correção de solo, que é o processo de redução da acidez – também chamado de calagem. Até mesmo situações normais, como a chuva, afetam a qualidade do solo. Ribeirão Bonito, a 260 quilômetros de São Paulo, é um exemplo disso. Cerca de 80% da área cultivável do município, na região de São Carlos, pede calcário, de acordo com o Governo do Estado.

“Além da correção da acidez do solo, a aplicação do calcário também recupera os níveis de cálcio e magnésio, que são nutrientes para as plantas. Não adianta adubar uma terra ácida”, avalia Eduardo Mamoru Tiba, engenheiro agrônomo que atua na região.

No município predomina a cana-de-açúcar. Alguns, como José César Manieri, variam – planta milho também. “Na cana e no milho, jogo calcário de acordo com o agrônomo. O resultado é bem diferente do que uma área sem calcário”, afirmou. Já João Valdir de Oliveira, cuja família é inteira de agricultores, aponta ganhos nos cafezais.

O benefício vai além da plantação. João Francelin Neto administra uma fazenda com cana, café e eucalipto, mas chama a atenção um rebanho de ovelhas. “Em pastagem o calcário também vai muito bem”, festeja Francelin.

“CALCARIAR”

A agricultura de Ribeirão Bonito ganha força pela união dos produtores. A cooperativa local tem mais de 400 associados, espalhados em quatro municípios. Viriato Rohrer de Lacerda, presidente da cooperativa, avalia: “em toda reunião ouvimos depoimentos de que os resultados são bem melhores quando se aplica o calcário”. Na cooperativa, é comum ouvir-se o verbo “calcariar”.

O agrônomo Eduardo Tiba cita a importância da análise de solo para apontar as ações necessárias na aplicação, como quantidade, frequência e melhor época. Grande parte aplica agora no meio do ano, mas a consulta a um engenheiro agrônomo é o primeiro procedimento a ser tomado.

O que é necessário na hora de aplicar o calcário

. Amostragem e análise laboratorial do solo

. Recomendação técnica feita por profissional habilitado

. Considerar o Poder Relativo de Neutralização Total (PRNT) do calcário

. Época e modos de aplicação

. Efeito residual do calcário

. Velocidade e direção dos ventos

. Regulação de máquinas e equipamentos

Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, do Ministério da Agricultura, Pecuário e Abastecimento (Mapa)

 

Informações:

ProImprensa Comunicação

Assessoria de Imprensa do Sindical-SP (Sindicato das Indústrias de Calcário Agrícola do Estado de São Paulo)

Jornalista Adalberto Mansur

Telefone (19) 8156.3410

contato@proimprensa.com.br

 

 

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