Fórum de corretivos: falta de calcário afeta as demais decisões sobre plantio

O produtor rural acumula uma série de perdas quando deixa de fazer a correção da acidez do solo. O plantio sem a devida correção afeta todas as demais tomadas de decisão da atividade. No estado, o consumo de insumos no processo de calagem chega a, no máximo, 35% dos agricultores.

Os dados preocupam o engenheiro agrônomo da Coordenadoria de Assistência Técnica Integrada (CATI), Vinícius Nascimento. Ele concedeu entrevista ao site do Sindical, após a edição do Fórum sobre Corretivos Agrícolas.

O Fórum ocorreu no final de março, em Piracicaba (SP). A realização coube à Abracal, Sindical e demais sindicatos estaduais da indústria de calcário. A organização foi do GAPE/USP.

Presidente da Abracal e do Sindical, João Bellato Júnior reforçou a necessidade de ampliação do uso de corretivos, como forma de melhorar os resultados do agronegócio nacional e das propriedades.

Vinícius apresentou o levantamento realizado pela Secretaria da Agricultura de São Paulo junto aos produtores rurais. O estado conta com mais de 400 mil Unidades de Produção Agropecuária (UPAs), segundo o estudo “Levantamento de Unidades de Produção Agropecuária (LUPA/SAA)”.

Dessas propriedades, somente apenas 46,7% realizam análise de solo e 32,87%, adotam a prática da calagem. Para Vinícius, a calagem é uma etapa fundamental para um bom cultivo. Sem ela, as demais decisões sobre o negócio ficam prejudicadas.

Os órgãos da área de agricultura do governo paulista estão adotando o programa Solo + Fértil para reverter esse quadro. Assista à entrevista de Vinícius.

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