Divulgação da correção de acidez e tributação vão pautar calcário em 2025
A divulgação da necessidade de correção da acidez de solo e os aspectos tributários das empresas serão alguns dos principais temas das empresas de calcário agrícola ao longo de 2025. No último dia 13 de dezembro, as empresas do setor estiveram reunidas em Rio Claro (SP), avaliando os temas.
Os debates integraram a assembleia anual presencial do Sindicato das Indústrias de Calcário e Derivados para Uso Agrícola do Estado de São Paulo (Sindical). “Estamos monitorando as questões que envolvem o agronegócio paulista, no sentido de reforçar que toda ação em busca de maior produtividade na colheita requer o uso do calcário”, disse o presidente do Sindical, João Bellato Júnior.
Segundo ele, esse acompanhamento apontará as medidas necessárias para o estímulo na aplicação do insumo. Entre as ações, estão novas etapas do programa “Solo + Fértil”, em conjunto com o governo estadual, e a realização em março do 2º Fórum Nacional sobre Corretivos de Solo, em Piracicaba (SP).
Será a primeira vez que o estado sedia o Fórum. O engenheiro agrônomo Jairo Hanasiro, coordenador do Fórum, fez uma apresentação sobre o evento, que contará com a organização do GAPE, grupo ligado à Esalq/USP. Segundo Jairo, a primeira edição trouxe como um dos resultados o incremento nos debates sobre as doses de calcário aplicadas nas lavouras, incluindo o estado de São Paulo.
“Esses debates precisam ser ampliados”, afirmou o engenheiro. O Fórum é organizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Calcário Agrícola (Abracal), que tem o Sindical como uma das associadas.
Questões tributárias, como a CFEM e o ICMS paulista sobre os insumos agrícolas, também constaram da programação. A análise foi feita pelo advogado e diretor do Sindical, Euclides Francisco Jutkoski.
Já o consultor em Comunicação Adalberto Mansur falou sobre as ações de divulgação que impactam as vendas das empresas de calcário.