Análise de solo na agricultura: vídeo mostra os benefícios da prática

A primeira análise de solo para fins agrícolas no Brasil ocorreu em 1889. Hoje, quase 140 anos depois, a prática ainda é deixada de lado por metade dos produtores rurais do estado de São Paulo.

Para reverter esse cenário, a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento divulgou um vídeo sobre o tema. O objetivo é estimular a prática. Uma das ultimas estimativas é que metade das unidades de produção agrícola em São Paulo não realiza a análise.

Os dados revelados pela análise laboratorial do solo auxiliam na tomada de decisão quanto ao uso de insumos, como o calcário agrícola, e de adubos. Os agricultores podem procurar unidades de atendimento, como a CATI e as Casas de Agricultura, para obter orientação.

Dados da secretaria mostram que os proprietários das pequenas propriedades são os que menos realizam a análise, cujo pioneirismo no país é do Instituto Agronômico de Campinas (IAC). Esse cenário se mostra ainda mais preocupante pelo fato de os solos do país serem predominantemente ácidos.

Análise da terra para recomendações posteriores de calagem e adubação são fundamentais em solos com acidez. Sem o pH ideal, as terras apresentam menor produtividade, além de correrem risco da ocorrência de erosão. O estresse hídrico dos últimos anos ampliou as perdas no campo.

O vídeo integra as ações do programa Solo + Fértil, desenvolvido pela secretaria com apoio de entidades empresariais. O Sindical integra o programa.

Assista ao vídeo.

Veja aqui a página do Solo + Fértil no site do Sindical.

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